segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Colheita da soja Intacta RR2 PRO, da Monsanto, já começou no Brasil

Produtor de Mato Grosso afirma que a redução na aplicação de defensivos e na contratação de mão-de-obra no manejo torna a tecnologia Intacta 8% mais vantajosa



A nova tecnologia de soja desenvolvida pela Monsanto chega ao mercado com novo modelo de comercialização. A tecnologia da variedade foi desenvolvida principalmente para o plantio nos países da América do Sul e a primeira colheita desta segunda geração de soja transgênica, a Intacta RR2 PRO, já começou no Brasil.

Depois de 11 anos de pesquisas em cerca de 1.500 campos experimentais espalhados por 14 Estados brasileiros, a multinacional realizou a primeira colheita da variedade. A nova tecnologia apresenta tolerância ao herbicida glifosato, produtividade de cerca de seis sacas a mais por hectare em relação às demais variedades de soja e resistência às principais lagartas que atacam a soja. A planta resistiu à atual maior vilã dos sojicultores: a lagarta Helicoverpa armigera.
– A tecnologia Intacta foi desenvolvida para controlar as quatro principais lagartas da cultura, que são as pragas primárias, então a lagarta da soja, a lagarta das maçãs, a broca das axilas e a falsa medideira. Na ultima safra, com a pressão forte da helicoverpa, voltamos para os laboratórios para estudar. Nesses estudos, em cada de vegetação e nos laboratórios da Monsanto, conseguimos comprovar a supressão da helicoverpa e também da lagarta elasmo – explica a gerente de Biotecnologia de Soja da Monsanto para a região do Cerrado, Suzeti Ferreira.
– Em relação à helicoverpa, a soja Intacta confere supressão, que pode ser entendida como um controle parcial, ou seja, ela tem uma maior eficácia com as lagartas neonatas, as lagartas pequenas que estão na cultura – destaca o líder de Manejo de Resistência de Insetos da Monsanto, Renato Carvalho.
Uma das propriedades usadas como referência é a do seu Marino Franz, em Ipiranga do Norte (MT). Dos 14,5 mil hectares plantados com soja, cerca de 2,6 mil foram cultivados com a nova tecnologia. A variedade custa 70% a mais que as sementes existentes no mercado. Para o produtor, a redução da aplicação de defensivos e do uso de mão-de-obra no manejo fazem a tecnologia ficar 8% mais vantajosa.
– Conseguimos, efetivamente, do plantio a colheita, não gastar nenhum centavo com inseticida para combater a lagarta. Então, foi um resultado muito bom. Estamos muito contentes e surpresos com essa nova tecnologia. Vamos continuar evoluindo, quem vai dizer o tamanho da propriedade é o mercado. Nao tendo restrições de mercado, é um caminho sem volta – conta o produtor.
Gilberto Eberhardt, em Lucas do Rio Verde, também em Mato Grosso, plantou cerca de 500 hectares com soja e reservou 85 hectares para experimentar a nova tecnologia. Na última safra, ele conseguiu uma produtividade média de 54 sacas por hectare, mesmo com condições não muito boas de clima na época de colheita. Este ano, ele espera chegar a 60 sacas por hectare nas áreas com o experimento.
Enquanto ele chegou a gastar cerca de R$ 200,00 por hectare com inseticidas na área de soja comum, no plantio com a nova tecnologia, ele não usou nenhum tipo de agroquímico e, mesmo assim, a planta resistiu às pragas. Pelas contas do produtor, o que foi economizado com os inseticidas já deu para custear as sementes utilizadas e, por essa razão, ele pretende expandir para até 85% a área plantada com esta nova tecnologia.

– Na área de Intacta, não tive nenhum problema, não vi desfolha ou algum tipo de lagarta. Na área de soja comum, vi de 12 a13 lagartas direto – acrescenta Eberhardt.
Nessa primeira safra, foram disponibilizadas cerca de um 1,2 milhão de sacas de sementes da soja Intacta RR2 PRO. Para os produtores interessados, a nova tecnologia da soja chega ao mercado com um novo modelo de comercialização, definido pela empresa portadora da patente, a Monsanto.
– O produtor que for comprar Intacta no seu distribuidor de preferência ou no seu multiplicador já paga a tecnologia junto com a semente, o que facilita a vida dele, porque ele pode calcular rapidamente quanto é a tecnologia e o quanto pode agregar – conclui Suzeti Ferreira.

Via Canal Rural

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Cientistas produzem bateria que funciona à base de açúcar.

A glicose é uma excelente fonte de energia, e todos nós sabemos, já que o açúcar é o que mantém os humanos funcionando. Contudo, ele nunca foi bem utilizado para baterias, como forma de armazenamento de energia elétrica. Até hoje. Cientistas aparentemente conseguiram criar uma célula de combustível à base de açúcar com capacidade maior do que as baterias de ions de lítio, alcançando 596Ah por quilo.

Ela seria totalmente regarregável com uma solução chamada maltodextrina e o processo químico de decomposição gera eletricidade e água. Segundo o pesquisador-chefe do projeto, Y.H. Percival Zhang, a tecnologia poderia ser comercializada dentro de três anos.

Sempre se soube das capacidades energéticas do açúcar; desde que a humanidade existe, o açúcar é o que faz as célular funcionarem. Porém, sempre foi complicado demais replicar o processo sem depender das enzimas do organismo ou algum tipo de dispositivo incendiário para a produção da ATP.

Os pesquisadores até conseguem produzir enzimas para tentar criar um metabolsimo artificial para quebrar a glicose e transformá-la em eletricidade, mas é difícil encontrar um caminho que ofereça eficiência máxima e que seja capaz de manter as enzimas funcionando em um só lugar por um período longo de tempo.

Zhang, no entanto, parece ter alcançado isso, embora não haja informações sobre a durabilidade e estabilidade após múltiplas recargas, mas se o pesquisador diz que em três anos a tecnologia estará pronta para ser comercializada, é possível que ele tenha chegado a um ponto interessante.

Ele diz que as enzimas não precisam ser imobilizadas, o que aponta que ou ele encontrou uma nova forma de fazer tudo funcionar, ou que a bateria funcionará por um período curto de tempo.

A biobateria usaria 13 enzimas e ar, produzindo 24 eletrons de uma unidade de glicose, com uma saída de energia de 0,8 mW/cm, densidade de corrente de 6 mA/cm e densidade de armazenamento de 596 Ah/kg, que é 10 vezes mais do que as baterias de íons de lítio dos celulares comuns.

Via Olhar Digital

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

SENAR Apresenta a modalidade EaD para seus cursos.

O SENAR tem uma modalidade de curso, que é muito visto nas universidades do país. O ensino a distância. 


O que é EaD SENAR?

O portal EaD SENAR é uma iniciativa do SENAR e tem o intuito de contribuir com a formação e a profissionalização das pessoas do meio rural, e consequentemente aumentar a rentabilidade dos seus negócios e garantir a sustentabilidade do meio ambiente. Nesse portal as pessoas do meio rural de todo território nacional tem acesso gratuito:

Cursos:

O Programa Empreendedorismo e Gestão de Negócios tem por objetivo contribuir para a melhoria da gestão da propriedade rural, cooperando para a geração de renda e melhorar a qualidade de vida das famílias rurais, visando o fortalecimento do agronegócio brasileiro.

Desta forma o programa oferta três cursos, são eles: Com licença vou à Luta, voltado para mulheres empreendedoras rurais que tem por objetivo contribuir com instrumentos teóricos e práticos que estimulem o empreendedorismo, a liderança e a gestão eficiente de seus negócios; Trabalhador Empreendedor que tem como objetivo principal identificar as características, competências e habilidades empreendedoras do meio rural a fim de otimizar seus negócios; e Negócio Certo Rural (Internet e CD-ROM), que tem como objetivo principal contribuir para a melhoria da gestão da propriedade rural por meio da capacitação, tendo como foco principal o empreendedorismo, visando o fortalecimento do agronegócio brasileiro.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Monsanto investe além da semente no Brasil.

A agricultura do futuro não exige apenas uma boa semente, mas todo um conjunto de tecnologias complementares. Adepta dessa visão, a multinacional Monsanto, líder mundial em biotecnologia, partiu também para as áreas de equipamentos agrícolas processadores de dados e de clima, comprando empresas ligadas a esses setores.
O objetivo é fornecer um pacote completo para os produtores, buscando um aproveitamento maior da área semeada e uma produtividade mais elevada. A empresa já está colocando em teste o sistema no Brasil, o qual será oferecido aos produtores a partir da safra 2016/17.
"Estamos saindo da visão ampla da agricultura para o micro e fazendo ensaios em Mato Grosso", diz Rodrigo Santos presidente da empresa no Brasil.
Líder mundial no setor de biotecnologia, a empresa já tem aprovados investimentos diretos de US$ 300 milhões no Brasil nos próximos dois anos. Tendo como carros-chefe soja, milho e algodão, a empresa não descarta parcerias em outras culturas sobre as quais não tem tanto conhecimento, como cana e trigo.


      Rodrigo Santos, 40 Anos de idade, presidente da Monsanto


Agricultura do futuro
É preciso tirar mais do solo, mas com sustentabilidade. Estamos testando uma tecnologia em Mato Grosso que lê o talhão de terra do produtor, faz recomendações de adubação, quantidade de sementes a ser semeada, profundidade do plantio e velocidade adequada da máquina durante o plantio.


Como funciona
A Monsanto fornece equipamento que é acoplado ao trator e, via iPad (no qual está o histórico do solo, clima e produção da fazenda), a leitura instantânea do solo é feita e são enviadas as recomendações adequadas para a plantadeira.


Compras
Para desenvolver esse novo equipamento agrícola e adequar o sistema de monitoramento de dados ao campo, a Monsanto comprou duas empresas nas áreas de desenvolvimento de equipamentos e de fornecimento de dados climáticos.


Ganho de produtividade
Ainda não há uma definição de resultados no Brasil, onde estão sendo realizados testes para soja e milho. Nos Estados Unidos, a produtividade no milho é de 315 kg a 630 kg por hectare.


Olhar novo
A nova agricultura sai de uma visão global de produção para um campo mais restrito, microscópico.


Ano marcante
Este ano (setembro/13 a agosto/14) será um período marcante para a empresa no Brasil. Os investimentos aprovados para modernização e aumento da capacidade de desenvolvimento de sementes e de proteção de cultivos totalizarão US$ 300 milhões nos próximos dois anos. Além disso, a empresa coloca cinco novas tecnologias no campo: uma em soja, duas em milho e duas em algodão.


Gestão
O grande diferencial será a gestão de dados. As máquinas terão de ser capazes de absorver as informações, de transformá-las em práticas adequadas e de maximizar a produtividade.


Parcerias
Essa nova visão do setor vai exigir parcerias para que a agricultura seja uma realidade. Nós entramos com a semente, com a biotecnologia, mas não vamos produzir a plantadeira, o que é feito hoje por empresas qualificadas.


Sem fusão
Serão necessárias apenas parcerias, e não haverá a necessidade de fusões de empresas. Somos uma empresa de semente e biotecnologia e queremos agregar essa plataforma de informação e de desenvolvimento a uma plataforma de serviço.


Em três anos
Precisamos desenvolver ensaios científicos durante pelo menos três anos. O produtor brasileiro terá o equipamento para a safra 2016/17.


Produtividade
A soja ainda exige muito investimento, e a produtividade, hoje estacionada em três toneladas por hectare, poderá atingir seis toneladas em uma década. É nosso objetivo.


Milho
O país já tem regiões com grande produtividade. O desafio é elevar a produção dessas regiões e trazer as demais, onde a produção é baixa, para esses patamares. Trabalhamos com meta de 13 t a 15 t por hectare.


Cana-de-açúcar
Estamos buscando parcerias nesse setor. Sabemos dos desafios a curto prazo, mas nossa visão é de longo prazo. O etanol vai ter um grande papel no país.


Trigo
Os investimentos em uma cultura são elevados e de longo prazo. Embora a produtividade desse cereal esteja estagnada, a complexidade do sistema de regulamentação mundial traz dificuldades em investimentos.


Aversão
Os investimentos no trigo foram retardados devido a uma aversão à biotecnologia nesse setor no passado.


Embate
Os embates entre a empresa e os produtores passaram. Há uma segurança para investimentos agora no negócio da soja. As discussões foram um marco importante.


Resquícios
Os problemas entre a empresa e produtores ainda não foram totalmente resolvidos, mas são poucos agora em relação ao que eram.


Para onde olhar
A empresa entende que entre os desafios estão o desenvolvimento de produtos resistentes ao pulgão, à seca, ao nematoide, à ferrugem da soja, bem como a criação de uma segunda geração de produtos de combate a lagartas.


Intacta
A nova semente de soja Intacta deverá ocupar de 5% a 7% da nova área de soja que está sendo semeada nesta safra.


Royalties
O valor recebido pela comercialização da Intacta ainda não compensará o que a empresa deixa de cobrar pela RR1, que representa 90% do total semeado no Brasil. Isso faz parte do negócio e o valor é recuperável no futuro.


Compensações
O valor do royalty pago pelo produtor para a nova soja Intacta, mais elevado, será compensado pelos menores custos de inseticidas utilizados na lavoura. Além disso, a produtividade é maior.


Ervas daninhas
Algumas, como a buva, são resistentes ao glifosato, e o produtor precisa fazer um manejo adequado com rotação de cultura e mudança de herbicidas.


Concorrência
Isso é bom para a agricultura brasileira e para as empresas. O meu time terá de trabalhar mais e ganhar a confiança do produtor com qualidade e serviço no campo.


Linha de frente
Além de a diversidade de produto ser boa para o produtor, não vamos estar isolados na linha de fogo na colocação de novos produtos, como ocorre hoje. Outros virão conosco.


RAIO-X: RODRIGO SANTOS

CARGO
Presidente da Monsanto


TRAJETÓRIA
Desde 1999 na empresa, já liderou a área comercial no Leste Europeu e desde 2011 ocupa a vice-presidência


IDADE
40 anos


FORMAÇÃO
Engenheiro agrônomo, formado pela USP

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Controle alternativo de Plantas Invasoras em Agricultura Orgânica

Muito se fala atualmente sobre agricultura orgânica, uma tendencia de mercado principalmente para agricultores familiares, mais para a certificação orgânica, tem-se que abrir mão de algumas coisas, entre elas se destaca o uso de herbicidas, então vamos aqui pegar um trecho de um trabalho de revisão bibliográfica realizado por um grupo de alunos da Unesp- Ilha Solteira, para a matéria de Ecologia e Gestão Ambiental, e tratar mais deste assunto que é de interesse de muitos. 

MANEJO DE PLANTAS INVASORAS
É conhecido vários manejos de plantas daninhas que dão resultado muito bom, entre eles os principais que são utilizados são os a base de produtos químicos, os conhecidos herbicidas, dai encontramos vários tipos, pra folha larga, pra folha fina, seletivo, não seletivo. E encontramos uma gama de produtos destinado para essa função, porém com a agricultura orgânica é diferente, a legislação para certificação orgânica proíbe o uso de muitos produtos químicos, no qual incluem os vários tipos de herbicidas, com a limitação de uso destes produtos, o produtor está encontrando muitos problemas para controlar plantas daninhas no seu cultivo orgânico, principalmente quando se trata de grandes cultivos, vamos apresentar algumas alternativas para enfrentar este problema.
Os métodos de controle pode se dividir entre preventivo, onde se evita a introdução da planta invasora, e os métodos corretivo, onde se procura eliminar as plantas invasoras.
 Métodos Preventivo
Trata-se dos meios de evitar a infestação destas plantas invasoras, pode ser alteração no calendário de plantio para que a cultura venha a germinar antes da invasora, evitar o uso de estercos cujo possa ter um banco de sementes de plantas invasoras, procurar usar sempre estercos livre desse tipo de banco de semente, fazer uma eficiente limpeza dos maquinários e implementos utilizados a fim de evitar a disseminação de sementes e parte vegetativas destas plantas invasoras
 Métodos Corretivos
Quando já se deu a infestação, temos que apelar para os métodos corretivos, esses desde já tem a função de corrigir o problema e eliminar as plantas invasoras, destes métodos vamos destacar os que podem ser empregados na agricultura orgânica sem infringir as regras de certificação.
- Capina ou arranquio manual
Caso a cultura for de uma dimensão pequena, tais como hortas, não se tem enfrentado muitos problemas, pois o controle já vinha sendo feito de forma manual, ou mecânica. Onde é utilizado o uso de enxada, enxada rotativa, ou até mesmo a “catação” manual das plantas invasoras, porém hoje em dia se tem um custo muito elevado com essas operações principalmente quando se demanda grande quantidade de mão de obra braçal.
- Calagem
Muitas plantas invasoras tem por característica se desenvolverem facilmente em solos ácidos e não conseguir um desenvolvimento em solos de pH neutro, portanto uma boa correção do solo, além de ser muito benéfico para a cultura, controla uma serie de plantas invasoras, como carrapicho carneiro, sapé, entre outras.
-Cobertura Morta.
A adição de palhada, melhora a condição do solo, e faz um excelente controle de plantas invasoras, o fato de manter o solo coberto dificulta a incidência de luz, necessária pra a germinação e crescimento da planta.
-Cobertura Viva
Onde se utiliza culturas de grande poder de crescimento e de abafar as plantas invasoras para formar palhada, quando for implantar a cultura de interesse é feito uma roçagem, e a própria palhada cobre o solo evitando a germinação e desenvolvimento de plantas invasoras, normalmente é utilizado adubos verdes, ou plantas formadoras de palhadas, como milheto, crotalária, lab-lab, guandu, e outras.
-Cobertura com plástico
Também conhecido como solarização e empregado em outros manejos como controle de fito patógenos, essa pratica consiste em cobrir o solo com uma camada de plástico, a fim de evitar o desenvolvimento de vida pela falta de oxigênio e aumento da temperatura. Existe um outro tipo de cobertura com plástico onde se usa uma plástico não transparente, no canteiro de cultivo, e é feito uma furo neste plástico no local onde vai ocorrer o transplante das mudas, muito utilizado no cultivo do morangueiro.
-Cultivo mecânico
Consiste no emprego de técnicas convencionais de controle utilizando cultivadores, arados, grades, tracionado por tratores ou animais, tem uma boa eficiência, porem faz o revolvimento do solo, que não é das práticas mais indicadas na agricultura orgânica, mais não vem encontrando proibições.
-Plantas alelopáticas.
Uso de plantas que que estabelecem relações alelopáticas, em que uma planta inibe a germinação e desenvolvimento de outra por meio de excreções de compostos químicos. Há uma liberação de substâncias químicas inibidoras, como os compostos fenólicos, que podem ocorrer secretados na parte subterrânea de plantas em crescimento ou liberadas por plantas mortas em decomposição.
-Roçadeiras
Roçadeira é um manejo bastante empregado, seu uso é de muita importância, pois além de realizar o controle das plantas invasoras, mantem a massa verde sobre o solo, que será decomposta fazendo a ciclagem dos nutrientes, além de que a palhada formada cobre o solo sendo um meio de conservar o solo.
-Rotação de culturas
A rotação de cultura enfraquece a prosperidade das plantas invasoras, pois a monocultura faz com que as plantas invasoras se torne persistente, e acaba se perenizando devido ser realizado sempre o mesmo manejo. Além de que a rotação de cultura proporciona um melhor aproveitamento dos nutrientes do solo, e reduz a incidência de doenças e moléstias.
-Outros manejos
Além destes mais convencionais existem outros manejos que podem ser empregados na agricultura orgânica, que podem ser: desidratação através do uso de lança chamas, vapores de água em altas temperatura, e o uso de EM4 um herbicida biológico seu uso se dá após uma gradagem e a aplicação é feita na rebrota das plantas invasoras.

Referencias:
PENTEADO, Silvio Roberto. Agricultura Orgânica. Piracicaba Sp: Esalq/usp, 2011. 44 p. (Serie Produtor Rural). Disponível em: <http://goo.gl/bH4cMs>. Acesso em: 15 nov. 2013.

Trabalho de: Adriano F. Dorigan, Lucas H. C. Toniolo, Luis A. Sanches, Sabrina A. Santana.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Valor da produção agrícola brasileira aumenta 4,3% em 2012


O valor da produção agrícola brasileira cresceu 4,3 % em 2012 e chegou a R$ 204 bilhões, segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área agrícola cultivada em 2012 chegou a 69,2 milhões de hectares, 1 milhão a mais do que em 2011. Segundo o estudo,  o resultado maior deveu-se ao aumento das áreas cultivadas com soja e milho.
Milho, feijão e algodão deram as maiores contribuições para o aumento do valor da produção, com altas de 20,7%, 20,7% e 11,8%, respectivamente. Mas a soja continua com a maior participação no valor da produção agrícola do país (24,7%), seguida da cana-de-açúcar (19,8%) e do milho (13,2%).
São Desidério, na Bahia, foi o município com o maior valor de produção no ano passado (R$ 2,3 bilhões) e superou Sorriso, em Mato Grosso. Entre as 64 culturas investigadas, 41 tiveram queda na produção em relação a 2011, com destaque para o feijão (-18,6%), arroz (-14,3%), a soja (-12,1), mandioca (-9,1%), o algodão (-2%) e a cana (-1,8%).
São Paulo continua sendo o estado com a maior participação (17,8%) no valor da produção agrícola nacional, com aumento de R$ 1,7 bilhão. Mato Grosso passou a ser o segundo no ranking de maior valor de produção (R$ 26 bilhões), ao ultrapassar o Paraná e Minas Gerais. O motivo, de acordo com o IBGE, foi a maior produção de milho, soja e algodão.
O estudo mostrou também concentração de produtos e regiões na produção agrícola brasileira. A soja é o principal produto em nove estados e a cana-de-açúcar em seis. Além disso, mais da metade do valor da produção agrícola brasileira (55,4%) vêm de apenas quatro estados: São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.
O IBGE demonstrou preocupação com o fato de que a agricultura está concentrada em poucos produtos em alguns estados, o que pode trazer “sérios prejuízos em caso de intempéries ou queda nos preços”. Os exemplos que a pesquisa destacou foram Alagoas, onde a cana-de-açúcar responde por 86% do valor de produção, e o Espírito Santo, que tem mais de dois terços (70,4%) do valor da produção agrícola provenientes do café.
A PAM investiga 64 produtos agrícolas em quase todos os 5.565 municípios do país e traz informações sobre as áreas plantada e colhida, a quantidade produzida e o valor da produção. O estudo possibilita o acompanhamento da evolução das principais culturas: soja, cana-de-açúcar, milho e demais grãos, algodão, arroz, feijão, entre outros, assim como 22 espécies de frutas. Em 2012, pela primeira vez, a PAM traz informações sobre a produção das espécies de café arábica e canephora, separadamente.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

IAC pretende controlar doença de citros com medicamento humano

A pesquisa, inédita, mostrou-se eficiente no controle da CVC e tem a vantagem de ter menor impacto ambiental. Os pesquisadores solicitaram patente para a descoberta no Brasil e no exterior

divulgação IAC
Partindo do pressuposto de que doença se combate com remédio, o Centro de Citricultura Sylvio Moreira do Instituto Agronômico (CCSM/IAC), localizado em Cordeirópolis (SP), fez uma descoberta inédita: substituiu, com sucesso, o uso de agrotóxicos por uma molécula já usada para tratamento de infecções bacterianas nas vias aéreas de humanos no controle de fitopatógenos dos citros, como a Xylella fastidiosa, da Clorose Variegada dos Citros (CVC).  “O trabalho é inédito, pois, apesar de essa molécula ser usada na medicina, nunca foi testada para combater doenças de plantas”, diz Alessandra Alves de Souza, a pesquisadora do IAC que está conduzindo a pesquisa.
A pesquisadora afirma que a importância da descoberta está no novo uso do produto, já usado como medicamento e que mostra não ser prejudicial para o homem, e no seu baixo impacto ambiental. “A dose empregada na planta é bem menor que a usada em seres humanos. Essa molécula também é usada para combater os radicais livres e ajuda na prática de exercícios físicos”, explica Alessandra, cuja equipe fez pedido de patente para a descoberta no Brasil e no exterior.
CVC e cancro cítrico
Os pesquisadores avaliaram essa molécula como estratégia para inibir ou desagregar o biofilme bacteriano da Xylella fastidiosa, causadora da CVC, e o da Xanthomonas citri, causadora do cancro cítrico. O biofilme formado pela bactéria Xanthomonas fica na superfície das folhas e o constituído pela Xylella se instala dentro da planta.
De acordo com a pesquisadora, no caso da Xanthomonas citri, esse biofilme protege as bactérias de estresses ambientais, entre eles o calor e raios UV, e de compostos antimicrobianos que possam afetar o desenvolvimento da bactéria, dentre eles o cobre, rotineiramente utilizado no controle químico da doença.
A pesquisa no Centro de Citricultura do IAC buscou encontrar uma estratégia para retardar ou inibir a formação dessa capa protetora nas folhas antes da infecção, a fim de tornar a Xanthomonas mais vulnerável. Assim a bactéria ficaria mais suscetível aos estresses ambientais e aos compostos antimicrobianos. Consequentemente, seria reduzida também a quantidade de produtos químicos e os focos da doença. “Com esse objetivo, avaliamos o análogo de aminoácido, o N-acetil-cisteína, chamado NAC, um agente com propriedades antibacterianas e que reduz a formação de biofilme em várias bactérias, principalmente causadoras de doenças em seres humanos”, explica Alessandra.
A pesquisa foi desenvolvida inicialmente em plantas com CVC e que receberam NAC com aplicações do produto por diferentes sistemas, como hidroponia e fertirrigação. Nesses casos, a doença voltou três meses após a interrupção do tratamento. Foi avaliado também o uso do NAC acoplado a um adubo de liberação lenta, situação em que a doença retornou apenas seis meses após a interrupção do produto. “Isso indica que o produto deve ser aplicado temporalmente, mas que, dependendo da forma de aplicação, os intervalos poderão ser maiores”, diz a pesquisadora.
A pesquisa teve início há quatro anos. Os resultados, definitivos em casa de vegetação e agora testados no campo, mostram que a molécula empregada não só reduziu a quantidade de bactérias Xylella fastidiosa capazes de colonizar o xilema das plantas, como também foi capaz de reverter os sintomas de plantas com CVC. Esses resultados de campo poderão estar finalizados em dois ou três anos, segundo o IAC.
No caso da Xanthomonas, o NAC teve efeito de desprendimento da comunidade bacteriana que vive sobre as folhas”, explica Alessandra. Segundo ela, a aplicação de N-acetil-cisteína com cobre reduziu em até mil vezes a concentração de bactérias nas folhas. “Daí concluímos poder se tratar de nova estratégia de manejo do cancro cítrico.”
Menor impacto ambiental
divulgação IAC
A pesquisadora Alessandra de Souza
Apesar de os experimentos serem conduzidos em condições controladas, em laboratórios e casa de vegetação, o custo final do uso dessa molécula é bastante viável. “O tratamento atual para CVC é à base de inseticida, o que, além de caro, tem alto impacto ambiental”, diz a pesquisadora., para quem a questão ambiental deve ser levada em conta.
O pesquisador Marcos A. Machado, diretor do CCSM/IAC e coordenador das pesquisas, ressalta, no entanto, que o uso do NAC não substitui os inseticidas para controlar vetores de doenças ou pragas. “Seu objetivo é diminuir a capacidade das bactérias do CVC e do cancro de se fixarem nas plantas, reduzindo assim a severidade dessas doenças. Ao reduzir o número de plantas doentes reduzirá, em consequência, o número de plantas fonte daqueles patógenos e assim a doença como um todo no pomar”, explica. “Ele não tem ação curativa e deve ser visto como um tratamento adicional que, somados a outros, pode reduzir a severidade de CVC e cancro cítrico no pomar”, completa, avisando que essas pesquisas ainda não têm resultados para as bactérias do HLB (greening).
A equipe do CCSM/IAC segue agora estudando novas formas de aplicação do NAC a fim de encontrar respostas ainda mais eficientes. Os próximos passos envolvem testes em campo para controle da CVC e testes em casa de vegetação para controle do cancro cítrico e HLB .
A pesquisa tem apoio dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), de Genômica para Melhoramento de Citros e o IAC colaborará com grupos para testes em outras culturas.

Fonte: IAC

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Pesquisadores encontram inimigos naturais da helicoverpa.

Uma boa notícia chega do campo para o campo. Pesquisadores da Comissão de Defesa Vegetal da Superintendência Federal da Agricultura estão encontrando novos inimigos naturais contra a Helicoverpa armígera, e o que é melhor, muito eficientes. Nesta semana, o coordenador da Comissão de Defesa Vegetal, Wanderlei Dias Guerra, apresentou pelo menos dois insetos que podem ser utilizados no combate natural à praga que já é considerada o principal inimigo das lavouras brasileiras. Um desses inimigos naturais é uma mosca preta (díptero) que, segundo uma avaliação rápida e prévia, oferece 38.8% de controle. O inseto é um pouco maior que a mosca doméstica, mas também é encontrada em tamanhos menores. Ela se alimenta da lagarta. Também foi localizado um percevejo, muito parecido com o percevejo marrom, de alta agressividade contra a H.armígera. Ambos foram encontrados em lavouras do Mato Grosso. “É uma boa notícia que incentiva os produtores a continuarem investindo em manejo integrado. Aliás, percebemos os agricultores bastante conscientes neste sentido”, comemora, citando que, o próximo passo agora é investir na observação e pesquisa desses insetos, para colaborar na multiplicação deles. “É muito importante manutenção desses animais para o controle da lagarta, que vem atacando lavouras de grãos pelo país”, acrescenta.
Por outro lado, o pesquisador alerta que o uso de inseticidas piretróides mata todos os animais que controlam a Helicoverpa. Por isso, é melhor buscar o manejo integrado da lavoura, para encontrar a melhor solução para preservar os inimigos naturais da lagarta.  “Mais pesquisas são necessárias para identificar outros inimigos naturais e a forma de multiplicá-los”, expõem Guerra, citando, ainda,  a importância do Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Controle
A principal medida do MIP é o monitoramento - ovos, larvas, pupas e adultos – que vai servir de subsídio para tomar decisão de táticas de controle. O controle biológico pode ser natural ou aplicado. O primeiro ocorre naturalmente e, conforme orientação do manual da Embrapa, pode-se favorecer esse controle biológico natural quando se usa inseticidas seletivos, quando se usa ações com que façam que esses indivíduos se multipliquem no ambiente naturalmente. Já no controle biológico aplicado se libera os inimigos naturais para o controle das formas da helicoverpa. Até então, a principal aliada estava sendo uma vespinha do gênero Trichogramma, que coloca seu ovo no ovo da helicoverpa. Em vez de nascer uma lagartinha, vai nascer uma outra vespinha. 
Existe também um grande número de parasitoides que parasitam as lagartas. Na safra 2013, na safrinha, 50% das lagartas coletadas na região de Cascavel estava parasitado por um parasitoide da família Tachinidae. Para o pesquisador e entomologista da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados -MS), José Ávila, isso evidencia o potencial que tem o controle. “Existe controle também com ações de manejo integrado que é o controle cultural. Por exemplo, o calendário de plantio: se o produtor faz um plantio de forma concentrada e a janela de plantio seja mais estreita possível, é muito importante para reduzir a infestação da praga na cultura da soja, na cultura do algodão. O vazio sanitário também é muito importante, que é aquele período em que não se deve deixar plantas vegetando para não se constituir a ponte verde para o desenvolvimento da praga. O vazio sanitário é de extrema importância como estratégia de manejo”, orienta.  Ele menciona, ainda, que existe também a possibilidade de controle de pupa com nematoide entomopatogênico.  “Por último, a ferramenta emergencial que nós temos usado é o controle químico que funciona razoavelmente muito bem para helicoverpa se você aplica no momento certo e na dose correta”, conclui.
Fonte: O Presente Rural com informações de RuralBR

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PRIME promove visita na IAC e CanaVialis em Campinas-SP

O grupo PRIME organizou uma visita em Campinas, a visita foi aberta aos alunos de Agronomia, do primeiro semestre da graduação até á pós graduação. a visita foi gratuita.

A visita teve por objetivo conhecer o IAC, suas áreas experimentais. sua estrutura, e equipamentos. a visita começou na sede do IAC e terminou na fazenda experimental, onde foi possível conhecer a área de cultivo para produção de sementes. a área de germoplasma de café viveiros de mudas. e os laboratórios de grãos e fibras 
                                          Pessoal da UNESP Ilha Solteira na frente da sede do IAC 


                                             Centro de Café da fazenda do IAC


                                                             Laboratório de Grãos e fibras do IAC
                                                             Banco de Germoplasma de café


Após o almoço a visita continuou, desta vez o alvo foi a empresa Canavialis da Multinacional Monsanto. 
lá conhecemos a empresa, e podemos conhecer como funciona o processo de produção de mudas de cana de açúcar. 
                                     Pessoal na sede da CanaVialis- Monsanto  em Campinas


GRUPO PRIME REALIZOU JUNTAMENTE COM O CA AGRO A SEMANA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO.

Realizada de 7 a 11 de outubro em comemoração ao dia do engenheiro Agrônomo (12) a semana realizada na UNESP- Ilha Solteira contou com a presença de renomados palestrantes e experiencias profissionais  de modo a trazer a comunidade universitária conhecimento extracurriculares.

A semana começou no dia 7 de outubro, com a abertura oficial palavra do nosso vice diretor Prof Dr Edson Lazarini, o nosso coordenador do curso de Agronomia Prof Dr Fernando Tadeu Carvalho, o representante da prefeitura Prof Dr Olair José Isepon, o Presidente da semana do engenheiro agrônomo Leonardo Tambones Galdino.
Após a abertura deu-se inicio a palestra do dia que tinha por tema Perspectiva para o Engenheiro Agrônomo para a agricultura familia, cujo teve como palestrante  Prof Dr Olair José Isepon, o coordenador geral da CATI José Carlos Rossetti, e por video conferencia o editor da Revista Golobo Rural, Bruno Blecher
                                  Visão geral do anfiteatro no momento da palestra por vídeo conferencia do Bruno Blecher


No segundo dia contamos com Fabrício Cunha Carvalho, Fabrício Spolon e Alexandre Rahal para falar sobre Atuação Alternativa do Engenheiro Agrônomo
                                Da esquerda para a direita, Fabrício Spolon, Alexandre Rahal, e Fabrício Cunha Carvalho


Terceiro dia contou com a presença do Prof Dr Omar Jorge Sabbag, e o proprietário da piscicultura Aracanguá Rodrigo Xavier, para falar sobre um tema muito importante, Empreendedorismo e Sustentabilidade.
                               Rodrigo Xavier, Omar Sabbag recebendo certificado do presidente da semana Leonardo Tambones(no meio)


Na quinta-feira, o tema foi as mudanças no código florestal, e contou com a participação da Policia Militar Ambiental da cidade de Pereira Barreto, a apresentação da pesquisa da Graduanda Heloisy Marangoni sobre o que o código florestal afeta nos reservatórios de usinas hidroelétricas da região, o que contou com a presença do agrônomo da CESP, para falar sobre a situação das UHE sob concessão da empresa.
Palestra da Policia Militar Ambiental 


Quinto e ultimo dia da semana a Sexta feira contou com o Supervisor da Raízen Leandro Luchiari Chinellato para falar sobre Empregabilidade no setor Agronômico e processo seletivos em grandes empresas.
     Participação dos alunos durante a semana.


A semana terminou com o churrasco de confraternização de ocorreu no dia 19 de outubro. a semana teve uma repercussão positiva, comentada até em outras instituições de ensino. a comissão foi elogiada pelos professores e diretores, e fica muito feliz por ver que um fruto deu certo, e que teve o apoio e a participação de um grande numero de pessoas.  que venha outras edições cada vez maiores.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

PRIME PROMOVE VIAGEM TECNICA PARA O IAC E A CANAVIALIS EM CAMPINAS

A viagem sairá as 23:59 hr do dia 21/10  do campus 2,  e a programação prevê visita a fazenda experimental e sede administrativa do IAC em campinas no período da manha, e na CanaVialis a tarde.São 20 vagas disponíveis, as inscrições devem ser realizadas CLICANDO AQUI. 

A viagem não tem custos, lembrando que devem levar dinheiro para gastos com alimentação e etc.
No domingo será divulgado a lista das pessoas que irão, na pagina do Grupo PRIME no Facebook, casa tenha um numero de inscritos maior que o numero de vaga, será criado uma lista de espera. que contará com os nomes organizados por ordem de inscrição. os alunos da lista de espera podem ser chamados até 1 hora antes da hora programada para viagem devendo este estar preparado para comparecer na hora marcada para partida. o contato se dará via telefone.
O aluno que fazer a inscrição e desistir da viagem sem informar sua desistência num tempo suficiente para a convocação de um outro aluno, será automaticamente excluído da próxima viagem realizada pelo Grupo PRIME

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Biotecnologia emprega quase 100% dos formandos


DNA-Z-300x200A biotecnologia já foi apontada por diversos levantamentos como uma das carreiras mais promissoras. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), por exemplo, já divulgou uma pesquisa em que aponta a área de manipulação genética como uma das mais promissoras do mercado, ao lado de alguns setores da engenharia e da tecnologia de informação.
Mais recentemente, um novo relatório, organizado por cientistas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná, mostrou que os números são ainda mais animadores. De acordo com o levantamento, 95% dos alunos de pós-graduação em Biotecnologia já estão empregados. A pesquisadora da Embrapa Mariângela Hungria explica: “Em função do crescimento do mercado, a oferta de vagas para profissionais da área está crescendo fortemente”, diz.
A pesquisadora Rebeca Fuzinatto Dall’Agnol, formada em Ciências Biológicas e doutoranda em Biotecnologia pela UEL, sente na pele o bom momento. “O leque de opções do profissional de biotecnologia é uma enorme vantagem, uma vez que engloba as áreas de microbiologia, biomolecular e bioquímica”, explica. “Fico feliz em saber que os profissionais do ramo estão sendo bastante requisitados”, comenta a estudante.
Se, por um lado o mercado de trabalho está aquecido, a área de pesquisa também não fica atrás. A biotecnologia é contemplada pelo “Ciências sem Fronteiras”, programa federal que oferece bolsas de estudo para que estudantes de graduação e pós-graduação possam realizar seus estudos fora do Brasil. O CIB também reconhece a importância da carreira para a formação de pesquisadores no País e investe no aperfeiçoamento deles. Um prêmio oferecido pelo conselho vai levar estudantes para o 5º Congresso Brasileiro de Biotecnologia (SBBiotec) em Florianópolis.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

SEMANA DO AGRÔNOMO 2013-INSCRIÇÕES.

NÃO DEIXE PARA FAZER A INSCRIÇÃO NA ÚLTIMA HORA,
REALIZE AGORA MESMO CLICANDO AQUI.

UMA PARCERIA ENTRE O CA DA AGRONOMIA E O GRUPO PRIME MONSANTO. CONFIRA A PROGRAMAÇÃO.

LEMBRANDO QUE:
●PARA ALUNOS DA AGRONOMIA, O CERTIFICADO SERÁ CORRESPONDENTE À TODAS AS PALESTRAS SENDO TOLERADO O MÁXIMO DE 2 FALTAS DURANTE TODA SEMANA. 
●PARA OS DEMAIS CURSOS, SERÁ EMITIDO O CERTIFICADO CORRESPONDENTE ÀS PALESTRAS ASSISTIDAS.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Programação da Semana do Engenheiro Agrônomo

Assuntos abrangentes, atuais e relevantes. Nada de palestras... somente discussões interativas e muita troca de experiências. Convidados renomados no setor agrícola. SEMANA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO  uma homenagem a nós Engs. Agrônomos!


sábado, 21 de setembro de 2013

Fibra de coco da Bahia vira tapete contra deslizamento de terra.

Cocos produzidos com alta tecnologia na Bahia são a matéria-prima de um tipo de tapete utilizado na construção civil. Chamado de biomanta, ele é feito a partir das fibras secas do fruto, e usado para ajudar a proteger a vegetação em crescimento. Com isso, evita o deslizamento de barrancos durante a construção de estradas, ferrovias e outras obras.
A empresa Aurantiaca, instalada no município baiano de Conde, a 200 km de Salvador, fabrica biomantas desde o começo do ano. Fundada em 2010, tem hoje 1.200 hectares de coqueirais divididos em três fazendas, de onde sai o material para a produção de 350 mil m² de biomantas por mês.

Em terrenos com solo desprotegido, sem vegetação, a biomanta cumpre o papel das folhas acumuladas no chão das florestas, protegendo as plantas que começam a brotar.

"Sem a biomanta, as empresas chegam a lançar as sementes quatro vezes nos taludes [barrancos], até que as plantas germinem. Com a biomanta, só é preciso lançar uma vez", diz Roberto Lessa, vice-presidente da Aurantiaca. Ele afirma que já investiu R$ 270 milhões nas plantações e na fábrica, onde também deverá passar a produzir água de coco em 2014.



Biomantas são feitas a partir de cocos colhidos após 12 meses no pé

De acordo com Lessa, para produzir a matéria-prima para biomantas, os cocos são colhidos ao atingir 12 meses, quando ficam secos.

Os frutos vão então para uma máquina que retira a casca e separa as fibras, que são organizadas em fardos. Esses fardos vão para uma espécie de tear, que os transforma em rolos de biomantas de 50 m² . O metro quadrado é vendido, na média, por R$ 3.

A biomanta pesa de 300 a 800 gramas por metro quadrado. As mais leves são usadas para cobrir barrancos ao redor de estradas, por exemplo, para impedir que a terra deslize com chuvas enquanto a vegetação cresce.

As mantas mais pesadas e grossas são usadas para impedir o crescimento de ervas daninhas ao redor de árvores, como é feito no próprio coqueiral da Aurantiaca.




Empresa desenvolve sistema de código de barras para monitorar coqueiros


A Aurantiaca planeja aumentar sua plantação dos atuais 1.200 para 1.600 hectares de coqueiros --80% da variedade anão verde de jequi-- até o final deste ano. A meta para o final de 2014 é chegar a 2.400 hectares plantados, que deverão fornecer matéria-prima para biomantas e água de coco.

Para acompanhar o crescimento das árvores, a empresa investiu R$ 100 mil num sistema informatizado que atualmente coleta e armazena os dados de 10% do coqueiral. Cada coqueiro recebe uma plaquinha com código de barras que dá acesso às informações daquela árvore, como a quantidade de cocos produzida a cada temporada.

"Daqui a 15 anos, se você quiser saber qual foi o coqueiro que mais produziu e o que menos produziu, você consegue", afirma Lessa. Cada coqueiro vive cerca de 30 anos e produz uma média de 230 cocos por ano, cada um com peso de 1,5 kg a 1,7 kg, informa o executivo.

Para adubar as 1.200 árvores, a empresa usa um sistema chamado de "fertirrigação". Uma vez por mês, os fertilizantes necessários para o desenvolvimento das plantas e das frutas são misturados na água usada na irrigação, que chega até os coqueiros por um sistema de mangueiras.

Construtora usa biomantas para barrar deslizamento de morro na Bahia


É com 120 mil m² de biomantas de 300 gramas por metro quadrado que a construtora Cowan espera manter firme o topo de um morro de 40 metros de altura, que pode ser visto a partir de qualquer ponto da cidade de Camaçari (BA), a 41 km de Salvador.

O trabalho é parte de uma obra de drenagem do rio Camaçari. "Usamos o material para impedir o deslizamento do solo com a chuva para dentro do rio ou sobre uma pista e um bairro que estão do outro lado do morro", afirma o gerente de compras da Cowan, Philipe Souza de Jesus.

A ideia é que o tapete de fibra de coco segure o morro de argila e areia enquanto a vegetação cresce através da biomanta por cerca de 2,5 anos. Nesse meio tempo, a manta deve se decompor e ser absorvida pela terra.

                          

Segundo Roberto Lessa, da Aurantiaca, a técnica já é bastante popular na Europa e nos Estados Unidos, que importam biomantas principalmente do Sri Lanka.

A biomanta também é usada há alguns anos no Brasil. A Deflor, empresa com sede em Belo Horizonte (MG), afirma que produz biomantas de forma semiartesanal desde 1990 e, com técnicas industriais, desde 1997.

"O uso vem crescendo, porque, num país tropical, em que chove muito, é preciso proteger o solo até que a semente se desenvolva", afirma o diretor da Deflor, Aloísio Rodrigues Pereira.

Fonte: UOL
Fotos: Cowan
          Aguinaldo Silva
          Aurantiaca / Divulgação